Cerimônias para o Assassinato de um Negro

Grupo Opni

           

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Grupo Opni. Obra Cerimônias para o Assassinato de um Negro. Painel 1
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Grupo Opni. Obra Cerimônias para o Assassinato de um Negro. Painel 3

Informações

  • Tamanho da obra: 18 m²
  • Ano de finalização da obra: 2020
  • Local: Rua Antônio da Silva Herdeiro - Conjunto Residencial Prestes Maia

Sinopse sobre o trabalho

A obra é uma singela homenagem aos que lutam contra as injustiças sociais e principalmente contra o racismo. Ao revisitarmos as histórias das personalidades negras de Guaianases chegamos no 44 DP – caso Robson da Luz, um jovem negro que foi torturado e morto por causa de 3 caixas de frutas, no dia 13 de maio a Associação Martin Luther King de Guaianases realiza uma mobilização local. O caso repercutiu, gerando revolta na população que somou-se ao ocorrido dos 4 meninos banidos de jogar no time de vôlei – clube de regatas tietê, em julho ocorreu um grande ato em frente ao Teatro Municipal, culminando no surgimento do Movimento Negro Unificado que em 2020 completou 42 anos. O tema da obra remete ao artigo de Hamilton Cardoso líder do movimento que na ocasião mobilizou e foi o grande porta voz do ato. Personalidades como Abdias do Nascimento e Lélia Gonzalez foram de suma importância para a propagação do movimento. Ângela Davis compõe a obra representando as manifestações ocorridas ao longo da história, simbolizando a revolta pelo assassinato de George Floyd.

Por Grupo Opni.

Mini bio do artista ou coletivo

O Grupo OPNI surge em 1997, oriundos da Vila Fávia localizada no distrito de São Mateus, zona leste de São Paulo. Nosso espaço físico denomina-se Favela Galeria, local em que acontecem exposições, palestras e eventos de Hip-Hop e de manifestações populares tais como o samba. Em seu entorno temos a Galeria a Céu Aberto, aqui há obras de grafiteiros de diversas parte do mundo que juntos colaboram para colorir e dar vida e voz aos subalternos. A obra “Cerimônias para o Assassinato de um Negro” faz parte do Projeto Quadro Negro, caracteriza-se por evidenciar histórias e personalidades negras que em diálogo com as lideranças locias têm recuperado narrativas de maneira muito particular e única em seus traços, em murais e paredes pelo Brasil, e que agora inicia uma trajetoria de levar ao mundo seus ideais de resistência e denúncia contra as injustiças e o racismo que ocorrem sistematicamente no Brasil de hoje.