Vermelho Eterno
Em 12 de abril deste ano, o mundo perdeu um dos artistas mais conceituados e queridos da atualidade: Vermelho Steam. Para homenagear a vida e legado desse grande artista, o também artista plástico e amigo Cris Rodrigues, propôs a pintura de um prédio, cuja obra foi denominada “Vermelho Eterno”.
Exposição “Cambada”
A exposição “Cambada” compila trabalhos de diferentes linguagens e estéticas do artista Uberê Guelé, que encontra nos retratos uma maneira de expressar sua relação com a ancestralidade e seus desdobramentos de dor e beleza. “Cambada”, palavra de origem banto, do quimbundo “kamba”, que significa “companheiro”, ou do quicongo, traduzindo “tropa”, “grupo”, “tribo”. Exposição realizada nas estações Faria Lima, Paulista, Fradique Coutinho, Santo Amaro, Largo Treze e Adolfo Pinheiro do Metrô.
Por Uberê Guelé.
Walter Pereira
O retrato do sr. Walter Pereira e seu tapete mágico surgiu de uma série de retratos de rua feitos como parte do projeto Empena MAR360. Eu estava do outro lado da Avenida Paulista quando o vi com seu cobertor, e a cena me pareceu surreal, pela luz e pelo gesto. Expliquei a ele a ideia do projeto e ele gentilmente concordou em posar para a foto, assim como eu o tinha visto da primeira vez.
Por Gustavo Minas.
Menino no Balanço
A fotografia foi feita no largo Paissandu, minha escolha foi fazer uma imagem que transmitisse esperança, por isso fotografei a criança no balanço, o olhar dela simboliza o momento que estamos passando.
Por Drago.
A Fé
Amar é um ato de fé e a fé é a possibilidade de se ter o amor como verbo intransitivo. A singularidade da fé se baseia em abraçar o invisível e caminhar no céu estando na terra. Entre luz e sombras que se sobrepõem às írises, vemos a esperança. Anjos rogam pela paz, saúde e união, e entre eles um pai.
Por Diego Aliados.
A Mãe na Pandemia
O Verdadeiro Campeão é o Povo: essa série de trabalhos visa valorizar verdadeiros heróis dessa pandemia, o Povo. A Obra “A Mãe na Pandemia”, fala sobre a garra das mães durante a pandemia. Mulheres que acumularam o trabalho e o cuidado com os filhos em tempo integral, fizeram e fazem um verdadeiro malabarismo para dar conta de tudo e ainda lutar por respeito e igualdade para sobreviver.
Por André Mogle.
Você sente o que eu sinto (?)
“Você sente o que eu sinto” é uma frase em neon colocada na empena onde a interrogação pisca lentamente, dando ao espectador duas opções de visualização, assim como um questionamento e também uma afirmação.
Por Verena Smit.
Preta Veracidade
Do meu lugar de fala; um grafiteiro preto com origem no Grajaú, na periferia sul de São Paulo. Fiz em um prédio na rua da Consolação 2223, quase esquina com a Avenida Paulista, em São Paulo. A atual pandemia explicitou a prioridade à vida e com isso, ajudou perceber quais vidas parecem importar menos. Cada vez mais se faz importante reflexões sobre gênero, racismo estrutural em si e em cada um de nós. Escolhi fazer uma arte que seja compreensível e que transmita com intensidade e beleza a urgência do que hoje acredito ser preciso dar mais importância. A igualdade social, visibilidade e representatividade. Inspirada em Marielle Franco, Lélia Gonzales, Ângela Davis entre tantas outras mulheres memoráveis. Essa arte pretende agradar, inspirar, influenciar, questionar e refletir sobre o que é importante ver a cidade de verdade e exibe uma negra que também podemos chamar de preta; resumindo a infinidades de tons de pele escura, com um grande o cabelo crespo, também chamado de black power com a escrita veracidade e mãos sobre os olhos ajudando a ver e no corpo pintado se lê; pode haver igualdade.
Por Mauro Neri.
Justiça Vidas
O mural realizado entre os dias 07 e 20 de maio de 2020, na fachada de um prédio de 8 andares na esquina da Rua Augusta, 1117, esquina com a Rua Peixoto Gomide, uma famosa rua do centro da cidade, pertence a um projeto de intervenções urbanas da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo intitulado Vozes contra o Racismo.
Por Mauro Neri.
A Cura
A ideia do painel “A Cura” é motivar as pessoas a serem otimistas em relação à pandemia através de metáforas visuais de elementos da natureza. O rosto no centro do painel representa a grande miscigenação de que somos frutos e que tem cabelos de plantas e folhas em formato de coração. A borboleta em destaque representa “transformações”, a salamandra em segundo plano significa “superação de desafios”, enquanto que o pássaro e seu filhote representam “esperança no futuro”.
Por Cadumen.
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