No fundo no fundo…tinha eu!
A família da artista Tarsila do Amaral conta que o Abaporu seria um auto retrato da artista pintado em frente ao espelho. Na obra da Siss,o Abaporu vira uma lata de spray nas mãos de uma mulher que pinta a si mesma se livrando de conceitos externos sobre ela.“Teve um dia que me vi, nua, de pés descalços, sentada nos meus pensamentos. Parecia outro, mas era eu. Decidi não engolir mais o outro…precisava sentir meu próprio gosto!” – Simone Siss.
Por Simone Siss e Lau Guimarães.
Maria
O trabalho faz parte de uma série de novas pinturas que venho desenvolvendo ao longo dos últimos anos e parte de uma crescente sensação de descrença do ser humano por seu semelhante e um crescente reforço da Fé no sagrado como o novo salvador. O projeto parte muito deste pensamento onde saímos de um salvador para outro em busca de uma nova segurança e alguém ou alguma coisa que nos oriente e nos compreenda, porém (a estupidez) somos carentes de entendimento e com muito medo de tomarmos partidos de nós mesmos e encararmos nossas vidas como a devida presença em todos os atos e em tudo o que nos atinge, isso nos torna facilmente controláveis e acreditando em magias, milagres e em novas verdades que acabam definindo e limitando o que somos nós, o que nós podemos ser e contra quem nos opormos. Para este desenvolvimento, a Fé cristã e o uso de imagens sacras têm sido algo que tenho utilizado, sem tentar restringir à imagem deste salvador, ao cristianismo; mas sim me usando dele como um símbolo de domínio. Domínio esse conhecido por nós, já que faz parte da construção da sociedade na qual estamos imersos e rodeados de saberes e conceitos oriundos dele.
Por Rafael Hayashi.
“Deus me dê Grana”
Projeto e realização d’Os Tupys , pintura que evoca o terrível incêndio causado no ano anterior, onde o edifício ao lado veio abaixo, revelando a empena cega do edificio Caracu, O uso das cores quentes e elementos já conhecidos do repertório do grupo formam uma espécie de memorial lúdico.
Por Os Tupys.
eu Resisto
Eu Resisto, refere-se à resistência do feminino, da força da natureza, do respeito, da igualdade social. A figura de uma mulher representa o feminino que todos nós seres humanos temos. As mãos em mudra que representa a energia vital da criação, a palavra Presente que é uma homenagem a Marielle Franco.
Por Mag Magrela.
Cuca SP
A pluralidade, beleza e o caos habitual da cidade é invadido por ícones das obras de Tarsila do Amaral, como A Cuca e As botinhas. Na obra artista mostra a cidade por outros ângulos, e propõe um novo olhar para o que existe, mas insiste em não ser visto.
Por Katia Lombardo.
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